Segundo o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café no Brasil), no ano de 2019 foram exportadas 40,6 milhões de toneladas de sacas de café, englobando café verde, solúvel, torrado e moído, representando um recorde histórico, aumentando 13,9% em relação ao volume do ano anterior.
Mantendo sua posição de líder mundial, o Brasil fechou 2019 com uma receita cambial de 5,1 bilhões de dólares, o preço médio da saca de café foi de US$ 125,49. Além disso, somos protagonistas na oferta de café sustentável, fornecendo produtos com segurança e qualidade.
Exportando para 128 países, crescemos em todos os continentes no ano anterior. Na Europa, foi registrado um aumento de 10,7%; na América do Norte, 29,8%; na Ásia, 6,9%; na América do Sul, 4,4%; na África, 51,6%; e na Oceania, 4,3%. Entre os países que mais importaram nosso café, estão: Estados Unidos, com 19,4% do total (7,9 milhões de sacas); Alemanha, com 16,7% (6,8 milhões); e Itália, com 8,8% (3,6 milhões). Além disso, em 2019 a exportação para países produtores também cresceu 35,4%; e a exportação para o BRICS cresceu 28,8%.
Os cafés diferenciados – com qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis – representaram 18,6% do total exportado, correspondendo a 7,5 milhões de sacas, crescendo 21,2% em relação ao ano anterior. A receita dessa modalidade de café acumulou, em 2019, US$1,2 bilhão, sendo 23,6% do total gerado com exportação de café.
Já em relação ao escoamento da safra, o Porto de Santos se manteve na liderança, sendo responsável por 78% da produção, enquanto os portos do Rio de Janeiro embarcaram 12,7%.
